Quercus suber; 2H; 48; Broca Silveiras
100 x 160 cm - 2012
Óleo s. tela / Oil on canvas
Quando a linha de uma árvore escreve um poema
Capturei o movimento deste sobreiro há algum tempo durante
um passeio nas Silveiras, próximo da minha cidade de Montemor-o-Novo, Portugal.
Uma foto, entre outras, onde transparece o espírito do Outono.
No atelier e depois de analisar esse grupo de fotografias,
dei conta que esta foto, em particular, tinha uma forte carga poética. A árvore
parece ter um poderoso movimento como uma tentativa de libertar os seus
oprimidos mas poderosos ramos para fora do silvado.
Esta luta conduziu-me para a tela para começar a minha
própria luta. Cores, expressão, e texturas para prestar homenagem a todos os
gestos de libertação.
When the
line of a tree writes a poem
I captured
the movement of this cork oak some time ago, during a walk at a place called
Silveiras (bramble bushes) near my city, Montemor-o-Novo, Portugal. It was a
photo which, among others, emanated the Autumn spirit.
At the
studio and after analysing that group of pictures I noticed that this
particular shot had a strong poetic charge. The tree seems to have a powerful
movement as an attempt to release its oppressed but mighty branches out of the
bushes.
This struggle
led me to the canvas to start my own struggle. Colours, expression and textures
to make a homage to all the gestures of riddance.